Após 7 temporadas da série, todos os mistérios envolvidos nela foram resolvidos no episódio que teve duas horas de duração.
O grande e famoso vilão AD era a irmã gêmea de Spencer, Alex Drake, que os levou a atormentar ao longo dos anos Aria Montgomery, Hanna Marin, Emily Fields, Spencer Hastings e Alison DiLaurentis.
Mary Drake deu a luz a três filhas, e depois vendeu Alex para uma família na Inglaterra, porém mais tarde Alex foi abandonada e colocada em um orfanato, e sem saber quem era, Wren a descobriu. Chocado com a informação, ele apresentou Alex a Charlotte, que também era conhecida como ‘A’. Alex criou um parentesco com sua nova irmã, devido ao abandono compartilhado e a despeito de Spencer e seus amigos.
Tornou-se então “A.D.”, criando essa tática para não apenas vingar a morte de Charlotte, mas também viver a vida que ela tanto queria. Mona ajudou as mentirosas a conseguir acabar com o jogo de Alex e também deixá-la presa. E apesar de presos, foi revelado que Mona tinha preso Drake e Alex, provando que o jogo não acabou.
Marlene King cedeu uma entrevista para The Hollywood Reporter sobre o final da série. Quando perguntada sobre a grande vilã A.D e se teria outra opção de pessoa para ser a vilã, ela disse que todo o grupo de escritores pensou muito sobre a possibilidade e disponibilidade dos atores, pois quando se tem atores que não são regulares da série nunca se sabe se estão disponíveis. Foi sim pensado que A.D. poderia ser Wren, Melissa ou até uma combinação dos dois, porém não foi possível saber se esses dois personagens estariam disponíveis para os últimos 10 episódios, então aquela velha discussão de que A.D. precisaria ser sim uma personagem regular da série, mas não fazia sentido ser uma das meninas, então nesse ponto foi pensado sobre um gêmeo das PLL.
No começo da série, o mistério central era em torno da Alison, porém, no desenrolar da história, houve um foco no Spencer. Marlene disse que isso veio naturalmente, viu-se que as famílias estavam entrelaçadas por causa da relação que o Sr. Hastings teve com a mãe e a mãe de Ali, então essas duas famílias estavam muito desarraigadas e também moravam lado a lado, e deste modo, ela disse que essa foi uma maneira natural de juntar essas histórias.
Já sobre a grande revelação de A.D., a ideia de um novo gêmeo foi de acordo com o livro em que a série se baseia, de Sara Shepard, então essa foi uma maneira natural que Marlene achou para finalizar essa história e também homenagear Sara.
Sobre Wren ser o pai dos gêmeos de Emily e Allison, Marlene alegou que essa sempre foi a ideia.
No final, Mona continua a jogar recebendo a última risada, porque isso era tão importante para ela? Marlene falou que essa é Mona, ela se perdeu no jogo, porém eles queriam que ela ganhasse o jogo. Apesar de parecer uma desordem no final, Mona está feliz.
Marlene falou que a cena mais difícil de gravar foi a de adeus com as PLLs na frente da igreja, disse que ela esperou até o último minuto para escrevê-la pois já sabia da dificuldade que seria.
Em relação a vontade dos fãs, ela disse que sempre leva em consideração o que querem, pois ela também é uma fã, disse ser a maior deles. Desse modo, se ela é fiel ao que ela quer, normalmente a maioria dos fãs também está, apesar de sempre haver aqueles que não concordem.
Pretty Little Liars pareceu quebrar muitas barreiras, além da discussão de tópicos não abordados antes, como a sexualidade de Emily, até a grande presença forte nas mídias sociais. Desse modo, Marlene disse que a série fez tanto sucesso pois estavam contando as histórias que ressoaram com jovens mulheres e homens.
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