Dizem que a fruta nunca cai longe do pé, e se isso foi o caso para Dexter e seu filho, a notícia pode não ser animadora.
Depois de uma situação complicada e difícil, Dexter chegou a conclusão que seu filho Harrison pode ter um lado puxado para o violento, assim como seu pai.
E será que isso fará com que Dexter ensine Harrison sobre o código assim como ele foi ensinado por seu pai? “É possível (risos). “Acho que essa possibilidade faz parte da diversão e da riqueza desse relacionamento”, disse o intérprete de Dexter, Michael C. Hall.
“Existem coisas opostas que estão acontecendo simultaneamente para Dexter quando se trata de Harrison e o passageiro escuro. Por um lado, é o medo mais profundo de Dexter de que seu filho tenha o passageiro sombrio e, por outro lado, é seu desejo mais profundo, o que torna a criação de filhos complicada”, acrescentou Michael.
Dexter fingiu sua morte e saiu de cena para tentar deixar toda esse lado mais sombrio para trás, mas com a aparição de Harrison e essa possibilidade aberta, as coisas podem mudar: “isso vira a vida de Dexter de cabeça para baixo. Dexter está vivendo uma vida monástica e de abstinência por opção, e de repente aqui está seu filho, que é um jovem cheio de raiva e problemas de abandono e dor, mas ainda, de alguma forma, é capaz de se socializar”, disse o showrunner e produtor executivo Clyde Phillips.
“Existe um fenômeno chamado trauma hereditário, e Dexter o tem. Ele se pergunta se Harrison também tem, ou se ele era muito jovem para se lembrar. E aprenderemos a verdade sobre o que isso é. Obviamente, é a verdade mais divertida. Se Harrison não tinha nada e nenhuma memória, então não temos história”, admite Clyde.
Esse lado sombrio seria uma proximidade muito grande com seu pai, será que isso deixa Dexter feliz? Ou preocupado com esse gene de Harrison? “Como sempre é o caso com Dexter, quando confrontado com um cenário de um ou outro – é isso ou aquilo? – geralmente são os dois. Ele está experimentando uma sensação de horror e uma sensação de alívio, e uma sensação de desejo sendo realizado, e uma sensação de proibido. São todas essas coisas”, diz Clyde.
“Não sabemos se é um passageiro escuro, mas há uma escuridão em Harrison que vai emergir. Vou deixar por isso mesmo”, garante Clyde.